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Marketing de conteúdo: como uma estratégia barata pode mudar o seu negócio?

O conceito não é novo, já que o primeiro exemplo de marketing de conteúdo registrado na história foi a produção da revista The Furrow, que desde 1895 está no mercado abordando assuntos ligados à agricultura. Já em 1900, a Michelin lançou seu o Guia Michelin, que, a partir de do turismo, criou interesse do público para seus pneus.

Porém, graças às redes sociais e às novas formas de se relacionar com o consumidor, o Marketing de Conteúdo está vivendo um verdadeiro boom. Além de atrair mais e mais potenciais consumidores para seus produtos, empresas estão virando verdadeiras redações. “O Marketing de Conteúdo é pautado pela utilidade e interesse do público. Com ele, a empresa não fala dela ou de produtos, mas de assuntos que tenham relação com eles”, define Paulo Silvestre, consultor de Marketing e professor universitário.

Cases

Mais do que vender, a produção de conteúdo faz parte de uma estratégia em que marcas sejam reconhecidas como fonte de conhecimento dos consumidores. A Red Bull, fabricante de energéticos, foi citada por Silvestre ao longo de palestra realizada no Campus Google como um case de sucesso ao desenvolver um site sobre esportes radicais e também por patrocinar a queda livre de Felix Baumgarther – evento que quebrou diversos recordes, entre eles o de salto de paraquedas mais alto do mundo [assista aqui].

Outro exemplo inspirador para quem quer investir neste semento é o da Nestlé, que além de receitas, também espaço dedicado à qualidade de vida e saúde em seu site. “A estratégia consiste em criar diferentes tipos de conteúdo para entreter, educar e informar o público e, através deste conteúdo, clientes vão conhecer o seu produto. É um relacionamento de médio e longo prazo com o consumidor”, continua o especialista.

Boa notícia

Comparado a outros tipos de campanhas, a produção de conteúdo é bastante competitiva, já que o custo da primeira costuma girar na casa dos cinco dígitos, de acordo com a periodicidade e também do canal– a veiculação na TV aberta ainda é a mais onerosa. No entanto, Paulo Silvestre recomenda a contratação de jornalistas para o desenvolvimento de textos e vídeos estratégicos para fomentar o relacionamento com os consumidores, já que, além de ser uma opção mais acessível,  um dos fatores de sucesso para esta estratégia de Marketing é a excelência da informação. “Vivemos inundados de conteúdo. Qualquer um pode produzi-lo. Mas a maioria do conteúdo é ruim”, adverte Silvestre.

Camila Bez

Jornalista especialista em contar histórias de superação. Feminista, sonha em criar um mundo mais igualitário e justo para as mulheres por meio da informação e do empoderamento econômico.

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