Grande tendência no mundo dos negócios, o e-commerce apresenta, ano após ano, crescimento no volume de vendas e faturamento. De acordo com estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCcom), o setor de crescer 12% este ano, em comparação a 2016, e atingir o faturamento de R$ 59,9 bilhões.
No entanto, micro e pequenas empreendedoras sabem que gerar um grande volume de vendas nas próprias lojas virtuais é um grande desafio, pois exige grande dedicação ao marketing da empresa e conversão de leads efetivamente em vendas.
Por isso, uma estratégia que pode ajudar estas pequenas produtoras é um marketplace: uma espécie de shopping virtual que reúne diversos vendedores em uma mesma plataforma. O site Elo7, voltado para artesãs, é um bom exemplo de marketplace já conhecido por muitas empreendedoras.
Como se inserir?
Os principais marketplaces do Brasil possuem duas características intrínsecas: atendem a um determinado tipo de nicho e soma milhões de acessos mensais, o que facilita a exposição do seu produto ou serviço.
Para se inscrever, cada um tem uma lista de exigências próprias. Enquanto a Elo7 não exige quase nada e o cadastro pode ser feito sem minutos, o Submarino requer que a vendedora seja, no mínimo, uma microempresa (faturamento maior que R$ 60 mil por ano) e que o CNPJ conte com o CNAE de varejista.
-Acompanhe o Voa, Maria. Na próxima matéria, nós publicaremos uma lista com todos os marketplaces brasileiros e quais são os requisitos para se cadastrar.
Vá com calma
Apesar de ser uma importante ferramenta de divulgação, não é recomendável que você se cadastre em diversas plataformas ao mesmo tempo de logo de cara. Em artigo ao site E-commerce Brasil, Carlos Alves, diretor da (ABCcom) alerta que vender sem estar preparado para tal avanço “pode gerar uma despesa insustentável para o negócio”. O especialista recomenda, então, atenção ao seu estoque. A gestão do mesmo é imprescindível, visto que o prazo de entrega é um dos fatores mais determinantes para o que o cliente conclua a venda.
