Quantas vezes você, Maria, já investiu em um negócio e depois desistiu da ideia porque ela não trazia aquela paixão por empreender? No caso da Fabrine Rodrigues Pereira, a resposta é três. Mas se tinha uma coisa que ela sempre teve certeza era que ela nasceu para ser dona do próprio negócio. “Quando me perguntavam o que eu queria ser quando crescesse eu respondia empresária”, lembra.
Graduada em Marketing, a primeira tentativa de ter o próprio negócio surgiu da inspiração do pai em 2007, que era chaveiro. “Fazia cópia de chaves e carimbos. Era o que eu já sabia fazer porque o meu pai já fazia. Então montei a empresa no mesmo segmento. Mas como era um ramo que exigia algumas habilidades que eu não tinha, muita habilidade manual, encerrei o negócio.”
Tentativas
Depois de voltar para o mercado de trabalho, em 2013 a empreendedora de Jundiaí decidiu investir na sua segunda empresa, desta vez no ramo de brindes. “Mas ainda sentia que estava faltando alguma coisa. Gosto de lidar com pessoas, de trabalhar de forma livre. Sinto-me realizada ao me relacionar com pessoas. Então, fiquei com a empresa de brindes até conhecer a atividade que exerço hoje. Qual foi a grande virada para mim? Eu fazia um resultado mediano. Eu não tinha aquela paixão envolvida. O resultado era para eu sobreviver.”, continua.
Fabrine hoje atua como coach, mas gosta de se intitular como agente de mudança e transformação. “Eu trago as ferramentas do coaching, da programação neolinguística e da hipnose. O meu coach é terapêutico, voltado para despertar habilidades que ela pode praticar e ter mais resultados. A minha vertente é qualidade de vida, bem-estar e autoestima. A autoestima baixa faz com que a pessoa deixe de realizar por não confiar tanto no próprio taco”, resume.
Desafios e dicas
Todos os empreendedores sabem que gerir o próprio negócio traz uma série de desafios. O de Fabrine é o controle do tempo, especialmente nesta era digital. “Porque por mais que a gente use estes recursos como uma forma possibilidade, eles podem nos limitar. Assim, deixo de prospectar porque me envolvo em outras atividades, daí a importância de fazer a gestão do tempo.”
Por fim, para as mulheres que, como ela, querem empreender fazendo o que amam, a dica de Fabrine é o autoconhecimento. “A mulher deve estar numa parceria com ela mesma. É aquela parceria em que a gente dá a mão pra gente mesmo e se impulsiona. Em segundo lugar, é preciso valorizar o aprendizado constante. Não existe fracasso, apenas feedback, apenas retorno. Se a empreendedora ainda não obtém o resultado que ela quer, ela precisa fazer algo diferente”, finaliza.
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