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Você “leva jeito” para trabalhar com cães?

Não basta ser apaixonada por bichos: é preciso buscar conhecimento constantemente, planejar o negócio e saber aonde quer chegar. Como em qualquer outra área.  

Você pode ser aquela tosadora que consegue acalmar os cãezinhos mais assustados que chegam ao pet shop. A atendente da clínica que passa a mão até nos cachorros mais bravos. Ou mesmo a passeadora que deixa os pets mais malucos da vizinhança bem tranquilos e felizes ao final do dia. Pois é, parece que você “leva jeito” para trabalhar com cães, certo?

 É bem comum as pessoas entrarem no mercado pet por paixão aos bichos. As que ficam, no entanto, são as que possuem um talento, mesmo que escondido, para se adiantar às reações dos animais, seja fazendo uma leitura da linguagem corporal deles mais eficiente ou mesmo entendendo que o ambiente não é o ideal para ele, e logo manejando o pet para que ele tenha bem-estar. O tal do “jeito”.

Eu, por exemplo, só descobri que estava no caminho certo quando assisti a uma palestra de um adestrador muito conceituado na Europa, e vi que ele trabalhava o bem-estar dos cães mais agressivos de um jeito muito parecido com o meu. A diferença é que ele tinha estudado muito: eu fazia uma parte daquilo por intuição. Foi quando eu percebi que precisava estudar bastante para saber o que eu estava fazendo. Mesmo que sentisse que “levava jeito”.

Mais que jeito, conhecimento

Conheço ótimas confeiteiras que começaram sem nenhum curso de culinária. Eletricistas que arrumaram muito chuveiro antes de fazer um único aprimoramento. Mas todos eles chegaram a um ponto da carreira em que perceberam que o mundo era bem maior, e gostariam de fazer parte dele. Esses são os empreendedores que não pararam no primeiro obstáculo.

Por isso, se você quiser planejar uma longa carreira, seja no mercado pet ou em qualquer outro, pode até ter começado por talento, mas precisa entender que, para se sustentar, deve buscar conhecimento em:

1 – A parte técnica, que ó conhecimento sobre o comportamento animal, técnicas de banho e tosa, passeio ou outro que você julgue necessário;

2 – O conhecimento empreendedor, que é planejar o seu negócio, entender de ferramentas de divulgação e de gestão, fazer contas para precificar seus serviços e produtos, e traçar uma estratégia para levar sua empresa longe;

3 – E um outro muito importante, que é o autoconhecimento: o que você quer para sua vida? Quais são seus pontos fortes e os pontos a desenvolver? Você consegue lidar bem com pessoas? Porque os cães vêm acompanhados de seus donos, sabe. E as empresas, de colaboradores… Ou prefere trabalhar sozinho, sem contato com o público?

 Com tudo isso em mãos, fica mais fácil “levar jeito” para ser dona da sua própria vida. Sempre!

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Ana Vercesi

Ana Alice Vercesi é jornalista que descobriu que se comunicava tão bem com os bichos quanto com as pessoas e escorregou para o empreendedorismo ao criar a Cão Vivência, uma empresa que oferece serviços de bem-estar e comportamento baseados na confiança e na diversão. Hoje tem como missão de vida fazer um mundo melhor para os pets e seus donos (nessa ordem).

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