De acordo com o relatório feito pelo Webshoppers 36 e divulgado pela Ebit (empresa referência em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro), o e-commerce teve faturamento de R$ 21 bilhões no primeiro semestre de deste ano, com um aumento de 7,5% em relação ao que foi visto no final do primeiro semestre de 2106. Além disso, no ano de 2017, foi ultrapassada a barreira dos 50 milhões de pedidos, um marco histórico.
Após análise do relatório, entende-se que a baixa dos preços em 2016 teve a ver com o avanço no segmento eletrônico do país. Sendo assim, 25,5 milhões de clientes concretizam suas compras pela internet no início do semestre, alta de 10% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Mais vendidos
As categorias de celulares e telefonia ocupam o primeiro lugar, com 22,3% das transações. Logo à frente, vem os eletrodomésticos, com 18,8% das compras, seguidos pelos eletrônicos, com 9,6%. Quanto ao aumento do volume de pedidos, roupas e acessórios lideram o ranking.
Segundo dados levantados pelo CEO da Ebit, a economia brasileira teve um bom avanço nos seis primeiros meses de 2017. Esses dados mostram que não somente o crescimento foi recuperado, mas o setor de e-commerce avança para 50 milhões de pedidos pela primeira vez.
Ranking pelo número de pedidos
O cenário de roupas conta com 14,8%, enquanto o segmento de cosméticos e saúde ocupa o segundo lugar, com 12,2%, e o de casa e decoração fica para o terceiro lugar, com 10,6%.
Este mesmo relatório revela que as compras realizadas através de celulares aumentaram para 35,9% no início do semestre de 2017, representando aproximadamente 1/4 (24,6%) de pedidos no segmento eletrônico.
Profissionais da área afirmam que pesquisas realizadas pelo Google Brasil, revelam que a grande maioria das vendas através de e-commerce estão aumentando por conta do crescimento das lojas online.
Os mesmos confirmam que os pontos mais levados em consideração no momento da compra são os preços, com 49%, a credibilidade da loja, com 27%, a confiabilidade na marca, com 13%, e em relação ao frete, com 5%.