Minha amiga empresária, você realmente trabalha muito e não pode se dar ao luxo de ficar doente, não é mesmo? Hoje eu venho com um assunto muito importante e que vai mudar de vez seu parâmetros alimentares. Afinal de contas, o sucesso não chega somente para quem trabalha muito. O sucesso chega para quem consegue manter o equilíbrio entre o trabalho focado e a saúde em dia. Neste artigo, venho trazer uma questão real e que não pode ser ignorada: “Seu intestino precisa de saladas para te proteger de doenças e melhorar seu sistema imune.”
Diversos trabalhos científicos têm apontado para problemas de saúde acarretados pela “alimentação ocidental”, caracterizada pela baixa ingestão de alimentos não processados, como frutas, vegetais, grãos, nozes e sementes. Fibras alimentares não apenas mantém o intestino regulado como também desempenham um papel vital na ativação do sistema imune, evitando certas doenças. Um estudo feito pelo prof. Dr. Hercules Menezes, especialista em Imunologia e docente do Departamento de Bioquímica e Microbioloigia da UNESP, corrobora exatamente o que venho dizendo.
O que quero te dizer nesse momento é que o conteúdo não digerível de alimentos de origem vegetal atua como uma vassoura interna, empurrando pelo trato digestivo os alimentos ingeridos. Segundo seu estudo, quando ingerimos pouca quantidade de fibras, vamos ter baixos níveis de ácidos graxos de cadeia curta. Este tipo de ácido graxo se acopla a uma molécula GPR43, expressa em células do sistema imune. Estas moléculas GPR43 atuam como receptores anti-inflamatórios, melhor dizendo: quando GPR43 está acoplado a moléculas de ácido graxo de cadeia curta, não é disparado o sinal para iniciar o processo inflamatório.
Por isso, entendermos a necessidade da ingestão de saladas cruas, vegetais cozidos e frutas em nossa alimentação diária é essencial para que tenhamos força e vida para sermos ainda melhores em nossos projetos. Muitas vezes, não entendemos o porquê de ficarmos tantas vezes resfriada ou gripada e colocamos a culpa na mudança de tempo. Mas o que precisamos mesmo é refletir sobre nossa alimentação.
Quantas vezes por semana você come uma boa salada?
Quantas vezes por semana você come frutas variadas?
A variedade de saladas, vegetais e frutas é o “carro chefe” de uma alimentação saudável e equilibrada. Por isso, venho nesse momento te propor um desafio. Veja só, eu tenho um livro muito interessante e que vou compartilhar com vocês, onde o autor oferece 260 saladas deliciosa elaboradas por ele devido sua necessidade de se alimentar melhor. Proponho agora que você se organize e coloque em seu planejamento alimentar as saladas desse livro que se chama: “ADORO SALADA”, de David Bez. Nele você encontrará receitas fáceis de fazer e para todos os gostos. Para os onívoros, para os vegetarianos e para os veganos também. Para mim, a leitura desse livro está sendo um diferencial, pois descobri uma variedade e combinações que realmente ainda não tinha comido. Aproveite essa dica e comece a fortalecer as bactérias do seu segundo cérebro (intestino), se tornando uma pessoa mais saudável e com um sistema imune fortalecido.
Vou deixar aqui duas dicas importantes para você nesse momento. Na hora que você for colocar seu prato de comida, distribua em 50% do prato as saladas cruas, mais 15% do prato com legumes cozidos, a proteína (carne ou ovos) e no espaço que sobrar, o arroz e o feijão. Dessa forma você estará adquirindo suas fontes necessárias de fibras e seu intestino ficara muito mais feliz e trabalhar à seu favor, ou seja, em favor de sua saúde. Entretanto, na hora que você começar a comer, comece sempre pelas saladas e vegetais e só depois coma o restante do prato, certo Maria?
Voar, voar, voar e voar… com a saúde sempre em dia é sinal de sucesso garantido!
Beijinhos,
Alessandra Gusmão – Nutricionista – CRN4 16101219.
Fonte:
Maslowski KM, Vieira AT, Ng A, Kranich J, Sierro F, Yu D, Schilter HC, Rolph MS, Mackay F, Artis D, Xavier RJ, Teixeira MM, Mackay CR. Regulation of inflammatory responses by gut microbiota and chemoattractant receptor GPR43.Nature 461, 1282-1286 (2009).