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Globalização pede acesso a novos idiomas

Muitos países se destacam por não priorizar apenas sua língua-mãe, como as nações europeias, do Oriente Médio e também da Ásia. A compreensão de um segundo idioma expande contatos sociais e facilita o turismo local, com placas bilíngues, vendedores dominando duas ou três línguas e privilegiando a cultura de cada um. Mas, quando o assunto é falar mais de uma língua, o Brasil anda na contramão. Nunca tivemos nem preocupação nem incentivo para dominar além do português. Isso é fato constatado!

As autoridades políticas demoraram muito para incluir o ensino de línguas estrangeiras no currículo escolar e, quando surgiu a obrigatoriedade do inglês em sala de aula, os estudantes estudavam o básico e era comum sempre começar o ano letivo com o mesmo plano de estudo de anos anteriores. O aluno não avançava no aprendizado.

Mudança de comportamento

Hoje as coisas mudaram! As unidades particulares de ensino oferecem aulas de inglês e espanhol e os pais se preocupam cada vez mais em colocar seus filhos para estudar idiomas logo cedo, o que faz com que olhemos para uma sociedade diferenciada no futuro.

Na realidade, o Brasil foi pego de “surpresa” com grandes eventos internacionais, não shows de música onde a organização é brasileira e fica tudo bem quanto à comunicação, mas eventos esportivos, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, que por serem tradicionais no mundo há grande adesão de estrangeiros, como pudemos constatar em 2014 e 2016, anos em que não apenas cidades-sede, mas todo o país foi tomado por visitantes de línguas incompreendidas por ouvidos brasileiros.

Houve uma preocupação imediata em “formar” taxistas, vendedores, garçons e todo o mercado de serviços para se comunicar com americanos, italianos, japoneses, coreanos, árabes, dinamarqueses e toda uma legião de estrangeiros, que foram muito bem recebidos em solo brasileiro. Tirando as exceções, a comunicação pode ter sido considerada “a desejar”, ao contrário do atendimento, elogiado por todos.

Mercado em Ascensão

Essa é uma nova “indústria” em formação tardia no Brasil, mas que vale muito a pena investir, pois a expectativa é de que o país tenha cada vez mais eventos internacionais, o que garante dois fatores positivos: desembarque de estrangeiros acima da média mundial e a geração de empregos. “O turismo é um negócio global e extremamente competitivo, o setor coloca profissionais diante de seus clientes para que produtos e serviços possam ser ofertados, e o cenário atual brasileiro está exposto à atenção do mundo, fazendo com que a população precise interagir com turistas estrangeiros em diversas oportunidades.”, afirma o profissional de turismo Robson Campos.

Mas a questão é: por que nunca tivemos essa preocupação em nos comunicar em outras línguas? Será que havia uma sensação de que nunca se precisaria disso, a não ser quem atuasse em grandes companhias?

Essa é uma questão apenas de curiosidade, porque agora há a necessidade de olhar para a frente, o que significa não apenas estudar inglês e sim dominar o inglês, não apenas arranhar um portunhol, mas falar um espanhol com primor e garantir bons relacionamentos com nossos irmãos latinos e uma grande expectativa no mercado de trabalho.

Enquanto fundadora e diretora da Escola de Línguas Espanhol-Fluente, garanto que em um mercado tão competitivo, ter a vaga dos sonhos depende da preparação. Como para os brasileiros o espanhol é igualzinho ao português, acabam não estudando e perdem muitas oportunidades de trabalho ou precisam sair correndo contra o tempo para não perder uma vaga.

Com a globalização é essencial pensar nas referências que diversos países oferecem a todos, com línguas e culturas a serem reconhecidas e dominadas por todos. Devemos sempre ter em mente que temos influências diversas como dos Estados Unidos, do Mercosul e até do domínio industrial da China e isso é olhar para o futuro com maturidade e reconhecimento de que não só o turismo, mas o mercado cultural, de consumo e industrial estarão cada vez mais abertos ao Brasil e a esse novo material humano disponível. Essencial agora é saber qual o verdadeiro interesse de cada um, quer seja inglês, espanhol ou até mandarim… e garantir o melhor caminho a seguir. 

Na Espanhol Fluente, trabalhamos esses pontos – e outros que compõem a nossa metodologia – principalmente oferecendo ao aluno um curso direcionado aos seus interesses. Entre em contato conosco, explique quais são suas necessidades e saiba como podemos ajudá-lo. Eu, Ana Zalcberg, fico a disposição para te acompanhar nessa caminhada maravilhosa de expandir seus horizontes!

Ana Zalcberg

Uruguaia residente no Brasil há mais de 12 anos, Ana ensina a criar oportunidades no exterior a partir de uma exigência essencial: falar espanhol e inglês.

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