Carreira, equilíbrio, produtividade, conciliar diversas demandas no dia a dia, além de dar conta dos papéis de mãe, esposa, dona de casa, funcionária ou empresária, entre tantas outras exigências. Ser mulher não é fácil e, por vezes, tais cobranças fazem com que muitas s sintam depressivas ou não consigam lidar de forma plena com estas mesmas exigências a ponto de se sentirem felizes.
Ciente de tantas cobranças, até por ser mãe de três filhos e atuar no mercado corporativo, em que atuava nas áreas de Vendas e Recursos Humanos, Débora Joffer decidiu investir no coach apenas para desenvolvimento próprio, “fazer com que tudo fluísse melhor”. Mas foi assim que ela descobriu um novo propósito, concretizado ao lado das sócias Jaína Bezzerra e Graziella Duarte, ganhou a forma da Humanidade na Veia. “Como eu já tinha vivência de acompanhamento e mentoria, o processo foi natural, pois já direcionava pessoas como consultora de negócios. E as minhas sócias são minhas amigas de mais de 20 anos, mas de diferentes formas de atuação. O mais interessante é que sempre tivemos os mesmos gostos, como estudar para melhorar a nós mesmas”, conta Débora.
Voltado para as mulheres de Natal, no Rio Grande do Norte, o Humanidade na Veia oferece cursos de desenvolvimento pessoal para mulheres, mentoria, workshops do Empreenda Seus Sonhos e o Female Share. “Por meio da identificação de algumas questões femininas, alinhamos o programa de desenvolvimento com terapias alternativas, como yoga e pilates. São módulos aos sábados e encontros mensais”, continua Débora.
O programa
O Female Share é uma metodologia desenvolvida pelas três sociais baseada no compartilhamento, em que unem ferramentas de coach, meditação, mentoria e empreendedorismo ao longo de oito sábados, das 9h às 12h, além de encontros presenciais e individuais durante a semana. “Uma das dificuldades do nosso negócio é transformá-lo em produto digital. Temos de olhar no olho e essa presença física traz resultados incríveis. Já tivemos encontros que duraram cinco horas, porque a partir do segundo, quando elas começam a trocar experiências, as mulheres se empolgam a falar e não terminam. É muito emocionante ver a diferença do que são no início do programa e do que elas são ao final, como elas evoluem.”
Já em relação às mulheres, Débora conta que a maioria sofre de falta de equilíbrio emocional, por conta de insegurança e machismo. “Mas na vivência percebi que quando elas percebem o que podem alcançar, conseguem realizar qualquer coisa. Este equilíbrio se conquista por autoconhecimento e descoberta de propósito. As mulheres não precisam pegar o primeiro negócio que aparece. Elas precisam ter propósito, saber se é isso que ela quer continuar fazendo daqui a cinco anos”, observa a coach.
E é com este sentimento que Débora, além desenvolver o crescimento pessoal, sonha em alcançar cada vez mais coachees. “Quero impactar cada vez mais mulheres, pois através da transformação delas, me transformo também. Sinto um impacto bem grande, mudanças radicais, mas não sei se este efeito tão grande no trabalho presencial conseguiríamos no online também”, pontua.