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Como vender sem ser vendedora? A Planeje seu Futuro ensina

Apesar de ser um grande polo do empreendedorismo mundial, o Brasil também apresenta estatísticas desfavoráveis para quem sonha em ser dono do próprio negócio: a cada quatro anos de atividade, 50% das empresas abertas em terras tupiniquins fecham as portas.

Não é possível listar todos os fatores que levam uma empresa a falir, mas certamente a principal causa é a falta de vendas. E é por isso que o treinamento “Vendas para não vendedores” tem uma importância tão significativa para as 10 empreendedoras que participaram do evento promovido no dia 30 de abril, realizado pela Planeje seu Futuro.

Ao longo de quase quatro horas, Rosí Dopazo e Mônica Rocha compartilharam as técnicas adquiridas na prática em anos de experiência no mercado corporativo. “Técnicas para vendas daria um curso universitário. É muita técnica, mas vamos dar grandes dicas para impulsionar as vendas de vocês”, adiantou Rosí.

Uma das primeiras quebras de paradigmas foi o próprio nome do evento, afinal, “todo mundo é vendedor em todos os momentos da nossa vida, seja o empreendedor dentro de uma empresa [aquele que assume o papel de líder de uma empresa, ainda que esteja no regime CLT] ou o dono do próprio negócio”, continua Rosí. “E não existe melhor vendedor do seu negócio do que você.”

Estratégias de vendas

Em resumo, as duas principais técnicas para vender são se relacionar com as pessoas e criar oportunidades. “A grande estratégia é entender o ser humano. Enquanto a gente não entender, não ouvir, não vamos conseguir boas vendas”, complementa Dopazo.

Enquanto Rosí concentrou sua apresentação na teoria e exemplos, Mônica Rocha partiu para a parte técnica, exemplificando um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (conhecido pelos empreendedores como CHA). “Este roteiro é fundamental que precisa ser seguido, independente do que você venda”, defendeu Mônica.

Uma dessas habilidades é a abordagem. “Como um vendedor sabe se uma pessoa tem condição ou não de comprar seu produto? Depois de sondá-la”, defendeu a consultora, que exemplificou a teoria com um atendimento em que a dona de uma grande escola paulistana usava chinelos quanto tentou adquirir um produto.

A percepção do Voa, Maria

Bem, vou deixar agora a terceira pessoa para falar em primeira. Nem sei se todos sabem, mas o Voa, Maria é um projeto da Usina 2 Comunicação, da qual eu, camila, sou sócia há três anos. Mas apesar de todo este tempo, confesso que nunca tinha realmente vendido o meu negócio. Pensando bem, todos os contratos que fechamos nestes últimos anos vieram de indicações. Mas só indicações não bastam, não é mesmo? Ainda mais quando se trata de serviços de comunicação, que tem uma concorrência gigante.

Com as técnicas ensinadas pela Mônica e Rosí, fiz uma prospecção estratégica, pensada em cultivar o relacionamento com pessoas que entrevistei em eventos que cobri ao longo dos últimos anos. O resultado? Dos 20 e-mails enviados, sete prospects responderam, dos quais dois já agendaram uma reunião.

Ainda não está nada definido, claro, mas foi um grande avanço para mim, que há anos (por insegurança, admito) negligenciei a área comercial do meu negócio (mas quem precisar de serviços de comunicação pode falar comigo ;)!).

Camila Bez

Jornalista especialista em contar histórias de superação. Feminista, sonha em criar um mundo mais igualitário e justo para as mulheres por meio da informação e do empoderamento econômico.

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