Ter um parceiro de vendas que garanta o seu volume de vendas pode até parecer a melhor estratégia para fazer seu negócio voar, não é? Que a parceria é boa não há como negar.
Mas deixar seus parceiros totalmente responsáveis pela venda dos seus produtos também pode ser a morte para o seu negócio. O motivo? Falta de dados sobre o comportamento do consumidor.
Por isso, uma modalidade que está crescendo no mercado é o D2C (Direct to Consumer ou direto ao consumidor, em tradução livre), em que as empresas desenvolvem toda a operação para vender seus produtos diretamente ao cliente final.
As vantagens desta decisão são a possibilidade de conhecer melhor os clientes e seus hábitos, criar mais oportunidades de vendas, fidelizá-los e adotar um novo posicionamento.
Um exemplo de como o D2C funciona é o caso da fabricante de iogurte grego Yorgus. Desde que eles passaram a comercializar os produtos também em uma plataforma própria, os líderes foram capazes de identificar regiões em que havia mais demanda do que os parceiros varejistas eram capazes de atender.
Outra novidade foi entender melhor o perfil dos compradores da linha premium Yorgus Duo. O D2C na Yorgus viabilizou ainda a criação de uma assinatura para a entrega mensal de produtos aos clientes, em que a opção mais comercializada tem o tíquete médio de R$ 150.
Como implantar o D2C no seu negócio?
Se você já conta com canais de vendas de intermediários, como marketplaces ou lojas físicas, não há problema em investir em um modelo híbrido. Você pode continuar com a parceria (e é até melhor que continue com ela), mas pode lançar um e-commerce próprio, além da possibilidade de venda ao cliente final por assinatura.
